Mudanças no Marketing Digital
Dentro do Marketing Digital, novos negócios se iniciam com canais de tráfego trazendo usuários para o site, para então converterem em potenciais clientes, e com um relacionamento bem-feito, um cliente do produto ou serviço oferecido. Por muito tempo, as mídias pagas (propaganda) compunham o canal certeiro para trazer novos clientes. Com um custo baixo e segmentação avançada, era fácil alcançar um potencial consumidor e atraí-lo ao site. No entanto, em poucos anos, esse cenário não mais se parece com a realidade. Descubra nas próximas linhas alguns fatores que alteraram o cenário do marketing digital.
Maior concorrência no mundo digital
Entre os formatos de anúncios mais populares, podemos destacar os de mídia gráfica (display) e o de pagamento por ação (PPC – Pay per click). Os anúncios do no topo da pesquisa do Google, por exemplo, aparecem gratuitamente, mas quando alguém clica neles é que é cobrado o valor definido em uma espécie de leilão.
Quanto mais anunciantes estão interessados em anunciar para determinada palavra-chave, mais disputada ela fica, e o custo por clique (CPC) aumenta consideravelmente. Esse aumento é de certa forma esperado, resultado da transformação digital de empresas que decidem aumentar a sua participação online. Podemos considerar esse movimento, uma espécie de Inflação do meio digital. No entanto, com a pandemia de 2020, esse movimento foi acelerado pela necessidade de empresas que antes só viviam do offline se digitalizarem e venderem pela internet por meio de anúncios.
Anunciar em redes sociais está mais caro
Além da possibilidade de anunciar em banners e em buscadores, os investimentos em anúncios foram também para as plataformas de redes sociais, como Facebook, Instagram e Twitter. Sabendo que as pessoas passam um pedaço cada vez maior do tempo online nessas plataformas, e também com a vantagem de que as pessoas alimentam essas redes com seus dados aumentando muito o poder de segmentação para vender e influenciar seus usuários.
Até então era uma solução ótima para os anunciantes e as plataformas, até que foi questionado sobre o custo na privacidade de seus usuários.
Maior discussão sobre a privacidade
O Facebook rastreava seus usuários não apenas em suas páginas internas, as em basicamente todos os sites que navegavam, através de cookies de terceiros. Nos celulares, ele também usa permissões de sensores como localização e outros dados sensíveis e pouco necessários para bem servir os usuários e mais destinados em monitorar para melhorar a sua segmentação de anúncios.
Ciente disso, a Apple removeu as permissões do aplicativo de segundo plano no iPhone, diminuindo consideravelmente essa fonte de dados que permitia a impressão de anúncios com maior eficácia ao custo da privacidade dos seus usuários.
Ou seja, sendo a Apple uma única fabricante de celulares, mas com que representa uma fatia representativa do mercado, conseguiu derrubar o valor de mercado do Facebook em 10 bilhões de dólares apenas ajustando as permissões privacidade do app do Facebook removendo uma fonte de dados que ela estava coletando sem o conhecimento ou consentimento dos usuários.
Além de empresas preocupadas com a privacidade online, como Apple e Mozilla, os próprios governos estão cientes da necessidade de políticas sobre a coleta e tratamento dos dados dos usuários. Regulações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) estão cada vez mais comuns em diversos países.
Ad-blockers e Navegadores com foco em privacidade
Como vimos, empresas e governos têm se mobilizado para regular os dados, mas talvez não no ritmo que usuários preocupados com a privacidade desejam se proteger.
O excesso de publicidade, cada vez mais invasiva e em inúmeros formatos, tem tornado a navegação web cada vez mais irritantes, e tentando se proteger, instalam extensões de bloqueio de anúncio (ad-blockers) em seus navegadores habituais, ou então optam por opções de navegadores que bloqueiam anúncios e rastreamento online.
Navegadores como Brave, Firefox e Vivaldi, são alguns que promovem em seus sites o foco na privacidade com o bloqueio de anúncios nativamente.
Entendendo um pouco sobre oferta e demanda, se temos cada vez mais usuários bloqueando anúncios, as oportunidades de impressão (oferta) diminuem, enquanto a demanda seguem crescendo. Sendo assim, temos mais uma força motivando o preço dos anúncios para cima.
Mudanças na estratégia para canais mais econômicos
Devido aos movimentos acima apresentados, as empresas estão percebendo que o canal de aquisição baseado em anúncios vem se tornando cada vez mais custoso e menos eficiente. E depender unicamente deste canal vem sendo uma decisão cada vez menos comum.
É possível diversificar a aquisição de usuários com canais orgânicos, como tráfego de referência por meio de parcerias e co-marketing, e também otimizando o site para receber o tráfego orgânico de buscadores, também conhecida como estratégia de SEO.
Como o SEO pode ser uma estratégia mais eficaz
O SEO pode ser uma estratégia eficaz para adquirir tráfego, pois ele permite que as empresas alcancem seus clientes potenciais de forma orgânica, sem precisar pagar por anúncios. Apresentando visibilidade em buscadores como o Google para as palavras-chave relevantes para o negócio.
Com um bom trabalho de SEO, é possível aparecer no Google gratuitamente para palavras em que antes estava comprando anúncios.
Como as empresas podem começar a implementar o SEO
As empresas podem começar a implementar o SEO realizando uma pesquisa de palavras-chave para identificar os termos relevantes para o seu negócio.
Outra coisa importante é otimizar o conteúdo do seu site, que pode considerar os títulos, meta tags (descrições das páginas), conteúdo principal e até imagens.
Além disso, uma estratégia de SEO pode consistir no trabalho de construir links de qualidade para o seu site, o que pode ajudar a aumentar a autoridade do seu site nos mecanismos de busca.
Outra estratégia importante é garantir que o site esteja tecnicamente otimizado para um rápido carregamento de suas páginas, principalmente para dispositivos móveis, e que esteja acessível para usuários com necessidades especiais, o que pode ajudar a melhorar a experiência do usuário e aumentar as chances de ranqueamento em buscadores como Google.
Parece muito? Nessas horas que é bom contar com uma consultoria de SEO para dar visibilidade desses tópicos em projetos web e quebrar em itens acionáveis para sua equipe ajustar no seu site. O custo com uma consultoria de SEO é muito menor que o gasto com mídia que pode ser economizado.
Conclusão
Com o aumento dos custos de anúncios nas plataformas de mídia e a inflação no meio digital, as empresas estão buscando formas mais econômicas de adquirir tráfego.
O SEO é uma estratégia eficaz não apenas para reduzir custos da sua estratégia de marketing digital, mas também para alcançar clientes potenciais de forma orgânica e aumentar a autoridade e confiabilidade do seu site.
As empresas podem começar a implementar o SEO realizando uma pesquisa de palavras-chave, otimizando o conteúdo do seu site e construindo links de qualidade por conta própria, ou com o auxílio de uma consultoria.